quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Peter Pan ou Jekyll and Hide?


Não fui eu que parei no tempo, foram às pessoas q me rodeiam q evoluíram rápido demais... Vejo meus amigos todos casados e famílias, filhos, amores, ótimos empregos, carrões e eu na mesma vidinha de sempre! E me pergunto todos os dias, quando vai chegar minha vez de crescer? Virar gente e assumir responsabilidades...
Quando? Talvez seja demais pra mim, talvez seja disto que tenho fugido toda minha vida. Talvez todos os deveres de gente grande não cabem no meu estilo de vida. Talvez a criança peralta dentro de mim não cresça jamais. Talvez? É talvez! Quero assumir que não tenho medo de criticas, não minto, sempre choro quando me machucam, sou ingênuo, imaturo, fico feliz com coisas simples, adoro jujubas e sorvete de morango (só falta dizer que ainda faço pipi na cama... Mas isso seria demais!) Quer dizer que não cresci e nem penso nisso, não quero me tornar parecido com os chatos que meus antigos amigos, entretanto sinto que parte de mim é velha e esquizofrênica... Mas essa parte eu a tranco aqui dentro, tenho vergonha de sair com ela e definitivamente não combina com o personagem que criei quando nasci!Enfim, essa é minha batalha diária...

Um quer sair para crescer, mas a criança sempre esconde as chaves da porta...

domingo, 14 de outubro de 2007

Sabe o amor?

Sim, aquele amor malvado que fere e rasga o peito da gente. Esse que ama por vontade própria e ama mesmo sem querer amar, mas jamais diz “eu te amo”.

Aquele que não é ternura, nem carinho e sim fúria e lágrimas.

Amor estúpido de noites perdidas...

Disse algumas postagens atrás que talvez nunca amasse, mas essa praga me contagiou com os ridículos sintomas de um amante crônico.

Assim tenho passado os dias, triste por estar contaminado.

Deus nos abençoe...

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Amanhã será minha primeira aula de violoncelo, se me faltava um motivo para enlouquecer, eis uma oportunidade.

Já ando meio que fascinado com o agradável som desse instrumento.

Então te deixo a par das minhas paranóias e lhes ofereço alguns vídeos!
Aproveitem!







Ah estou sabendo que existem freqüentes leitores deste blog, então peço que depois de ler minhas lorotas me deixem apenas um comentário.

domingo, 7 de outubro de 2007

desgraças do amor!

Queria sempre trazer alguma coisa interessante pra esse blog, entretanto decidi espremer minha vida nessa pagina. Prometi ser sincero, mas também jurei omitir alguns segredos... (Claro!)

Domingão sem graça esse viu... Depositando todas as expectativas no feriado.

Essa semana foi de novidades pra mim, um velho amigo meu decidiu casar, já outro amigo saiu de um longo relacionamento. Esses desastres me levaram a pensar no amor. Você parou pra pensar o que é o amor de verdade, de onde vem esse sentimento forte que nos leva a fazer coisas idiotas? Já tentou descobrir se ama de verdade? E como é amar? O que é amar, de fato? Imagina que coisa louca! Nunca descobri, talvez nunca descubra! Mas se estou vivo é pra tentar, então vamos amando na tentativa de descobrir o que é o amor!

Deus nos ajude...

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Darkness

I had a dream, which was not all a dream.
The bright sun was extinguish'd, and the stars
Did wander darkling in the eternal space,
Rayless, and pathless, and the icy earth
Swung blind and blackening in the moonless air;
Morn came and went--and came, and brought no day,
And men forgot their passions in the dread
Of this their desolation; and all hearts
Were chill'd into a selfish prayer for light:
And they did live by watchfires--and the thrones,
The palaces of crowned kings--the huts,
The habitations of all things which dwell,
Were burnt for beacons; cities were consum'd,
And men were gather'd round their blazing homes
To look once more into each other's face;
Happy were those who dwelt within the eye
Of the volcanos, and their mountain-torch:
A fearful hope was all the world contain'd;
Forests were set on fire--but hour by hour
They fell and faded--and the crackling trunks
Extinguish'd with a crash--and all was black.
The brows of men by the despairing light
Wore an unearthly aspect, as by fits
The flashes fell upon them; some lay down
And hid their eyes and wept; and some did rest
Their chins upon their clenched hands, and smil'd;
And others hurried to and fro, and fed
Their funeral piles with fuel, and look'd up
With mad disquietude on the dull sky,
The pall of a past world; and then again
With curses cast them down upon the dust,
And gnash'd their teeth and howl'd: the wild birds shriek'd
And, terrified, did flutter on the ground,
And flap their useless wings; the wildest brutes
Came tame and tremulous; and vipers crawl'd
And twin'd themselves among the multitude,
Hissing, but stingless--they were slain for food.
And War, which for a moment was no more,
Did glut himself again: a meal was bought
With blood, and each sate sullenly apart
Gorging himself in gloom: no love was left;
All earth was but one thought--and that was death
Immediate and inglorious; and the pang
Of famine fed upon all entrails--men
Died, and their bones were tombless as their flesh;
The meagre by the meagre were devour'd,
Even dogs assail'd their masters, all save one,
And he was faithful to a corse, and kept
The birds and beasts and famish'd men at bay,
Till hunger clung them, or the dropping dead
Lur'd their lank jaws; himself sought out no food,
But with a piteous and perpetual moan,
And a quick desolate cry, licking the hand
Which answer'd not with a caress--he died.
The crowd was famish'd by degrees; but two
Of an enormous city did survive,
And they were enemies: they met beside
The dying embers of an altar-place
Where had been heap'd a mass of holy things
For an unholy usage; they rak'd up,
And shivering scrap'd with their cold skeleton hands
The feeble ashes, and their feeble breath
Blew for a little life, and made a flame
Which was a mockery; then they lifted up
Their eyes as it grew lighter, and beheld
Each other's aspects--saw, and shriek'd, and died--
Even of their mutual hideousness they died,
Unknowing who he was upon whose brow
Famine had written Fiend. The world was void,
The populous and the powerful was a lump,
Seasonless, herbless, treeless, manless, lifeless--
A lump of death--a chaos of hard clay.
The rivers, lakes and ocean all stood still,
And nothing stirr'd within their silent depths;
Ships sailorless lay rotting on the sea,
And their masts fell down piecemeal: as they dropp'd
They slept on the abyss without a surge--
The waves were dead; the tides were in their grave,
The moon, their mistress, had expir'd before;
The winds were wither'd in the stagnant air,
And the clouds perish'd; Darkness had no need
Of aid from them--She was the Universe.
Lord Byron

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Tristeza que não sei explicar II...

Como citei o poeta Augusto dos Anjos, irei postar uma poesia dele que gosto muito!
Pessoal, isso é segredo, pois um “cabra macho” dizer que gosta de poesia aqui no nordeste é muito complicado!

Psicologia de um vencido

Eu, filho do carbono e do amoníaco,
Monstro de escuridão e rutilância,
Sofro, desde a epigênesis da infância,
A influência má dos signos do zodíaco.

Profundíssimamente hipocondríaco,
Este ambiente me causa repugnância...
Sobe-me à boca uma ânsia análoga à ânsia
Que se escapa da boca de um cardíaco.

Já o verme — este operário das ruínas —
Que o sangue podre das carnificinas
Come, e à vida em geral declara guerra,

Anda a espreitar meus olhos para roê-los,
E há-de deixar-me apenas os cabelos,
Na frialdade inorgânica da terra! Augusto dos Anjos

Tristeza que não sei explicar!!!


Não terei pudor ao descrever meus sentimentos, vou rasgar meu coração e deixar que vejam o “eu” que tento esconder diariamente.

Sabem não estou feliz, porém não me considero um depressivo em potencial, pois nada entendo de tristeza. Sempre fui alegre, acordar sorrindo, cantar no chuveiro e coisas de pessoas normais. Mas percebi um vazio enorme e já não sei desde quando ele está aqui... Tornei-me um sujeito inconformado com tudo, não consigo enxergar o mundo perfeito dos românticos, mas leio-me nos versos de Augusto dos Anjos.

O martírio é tentar descobrir quanto tempo isso durará! E se vai valer a pena!

Deus nos ajude MESMO!

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Maluco do baixo!


Olá pessoal! Acho q estou maluco...

Quer dizer, irei ficar se não entrar em uma banda o mais rápido possível. Não consigo ficar sem tocar e em casa não é a mesma coisa.

Deus me ajude a encontra um monte de maluco como eu... e rápido!!!

Deus nos ajude!!!