terça-feira, 6 de novembro de 2007

De vez em quando meus amigos teimam em me lembrar da minha mentalidade contraditória e alto nível de critica. E recentemente pensando nisso fiz uma arremedo de cópia dos pensamentos de Platão sobre a teoria das idéias.

Você me pergunta: que história é essa?

Platão acreditava numa realidade autônoma por trás do mundo dos sentidos. A esta realidade ele deu o nome de mundo das idéias. Nele estão as "imagens padrão", as imagens primordiais, eternas e imutáveis, que encontramos na natureza. E o que vemos é apenas uma pequena porcentagem dessas “idéias”.

Exemplo clássico é a alegoria da caverna que de forma resumida é assim:

Imaginemos um muro alto separando o mundo externo e uma caverna. Na caverna existe uma fresta por onde passa um feixe de luz exterior. No interior da caverna permanecem seres humanos, que nasceram e cresceram ali.

Ficam de costas para a entrada, acorrentados, sem poder locomover-se, forçados a olhar somente a parede do fundo da caverna, onde são projetadas sombras de outros homens que, além do muro, mantêm acesa uma fogueira.

Os prisioneiros julgam que essas sombras eram a realidade

Um dos prisioneiros decide abandonar essa condição e fabrica um instrumento com o qual quebra os grilhões. Aos poucos vai se movendo e avança na direção do muro e o escala, com dificuldade enfrenta os obstáculos que encontra e sai da caverna, descobrindo não apenas que as sombras eram feitas por homens como eles, e mais além todo o mundo e a natureza.

Mas o que eu ainda tenho haver com isso?

Perceba que aquilo que as pessoas fazem é apenas uma boa intenção baseada em suas idéia, talvez esteja interpretando erroneamente mas começo a ser mais compreensivo com os outros e entender: nada pode ser totalmente bem feito, mas não deixa de ser. Sempre haverá falhas e decepções.

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